As plantas aquáticas são cada vez mais utilizadas em decorações de casas para dar mais beleza aos ambientes. Conhecidas como hidrófitas, vivem em locais bastante úmidos ou aquáticos contando com espécies submersas e flutuantes. O tamanho e presença de flores podem ser bem diferentes. Por isso, é bom saber detalhes sobre elas para escolher qual cultivar.
Plantas aquáticas para vaso
Dentre as diversas plantas aquáticas existem aquelas que podem ser cultivadas em vaso. Elas são ótimas para quem não tem muito espaço em casa, mas deseja ter uma planta aquática. Veja 5 espécies e como cuidar de cada uma delas:
1. Sombrinha chinesa
A sombrinha-chinesa (Cyperus alternifolius) recebeu esse nome devido ao formato e posição de suas folhas. Originária de Madagascar, essa planta aquática cresce rapidamente e é bastante utilizada em projetos de paisagismos.
- Principais características: ela possui hastes eretas e folhas verdes que juntas formam uma roseta. Ela ainda pode apresentar flores verdes amareladas bem pequenas no centro de sua roseta.
- Tamanho: de 0,5 a 1,20 metros de altura.
- Exposição ao sol: sol pleno ou meia-sombra. Entretanto, se o sol pleno for muito intenso as folhas podem queimar e danificar a saúde e aparência da planta.
- Rega: tem que ser frequente, já que o solo precisa estar sempre úmido.
- Tipo de solo: deve ser úmido e rico em matéria orgânica.
- Adubação: pode ser feita com adubo orgânico (animal) ou com NPK 10-10-10 granulado dissolvido em água.
Apesar de ser de Madagascar, hoje a sombrinha chinesa já conquistou diversos territórios no mundo. Ela gosta de clima equatorial, tropical, subtropical e oceânico e, por isso, cresce bem no Brasil.
2. Ninfeia
A ninfeia (Nymphaea) dá lindas flores e oferece várias opções para quem deseja cultivá-la em casa, já que existem diversas espécies da planta. O mais indicado é cultivá-la em vasos. Depois, colocá-la em uma bacia ou lagos artificiais, pois em vasos o cultivo é mais fácil e eles limitam o crescimento da planta.
- Principais características: o tamanho e a cor das flores variam de acordo com a espécie. As mais famosas são as rosas, brancas e azuis. A ninfeia tem flores e folhas flutuantes, sendo que essas são sempre verdes, redondas e têm um corte na base.
- Tamanho: de 20 a 50 centímetros de diâmetro.
- Exposição ao sol: sol pleno ou meia-sombra. Quando for cultivada a meia-sombra, deve-se garantir que ela ficará exposta à luz solar pelo menos 6 horas por dia.
- Rega: se as raízes não estiverem submersas em água, como em uma bacia, é preciso fazer a rega com frequência. Caso elas estejam submersas, é importante observar de tempos em tempos a qualidade da água.
- Tipo de solo: tem que ser úmido, argiloso e rico em fertilizante.
- Adubação: deve ser feita uma vez ao mês durante o crescimento da planta. Caso o vaso esteja em uma bacia maior, é necessário tirá-lo dela para fazer a adubação. O mais recomendado é utilizar fertilizantes aquáticos de liberação lenta.
As flores começam a aparecer na primavera e permanecem até o verão. Por isso, é indicado começar o cultivo no início da primavera. Além de ter ninfeias em casa, elas ainda podem ser usadas em eventos.
3. Singônio
O singônio (Syngonium angustatum) é tecnicamente uma planta terrestre, mas ela se comporta como uma planta aquática quando cultivada na água. Ela é muito encontrada em decorações graças às suas folhas que se destacam nos ambientes.
- Principais características: o formato e aparência das folhas (que muda conforme o crescimento delas) são o que mais chamam atenção nessa planta. Elas podem ser somente verdes ou variegadas nas nervuras. O singônio ainda apresenta flores brancas, mas o charme é realmente a folha dessa planta.
- Tamanho: tem em média 80 centímetros de altura.
- Exposição ao sol: meia-sombra, pois ela precisa de luz, mas não diretamente.
- Rega: quando cultivada na terra, as regas na planta devem ser regulares para que o solo fique úmido.
- Tipo de solo: úmido, fértil e rico em composto orgânico (preferencialmente de vegetais em ambientes internos).
- Adubação: pode ser feita com adubo orgânico ou NPK 10-10-10 granulado. A adubação deve ser feita principalmente na primavera, quando a planta começa a crescer.
Como o singônio é cultivado à meia-sombra, ele é ótimo para ambientes internos. Caso você more em um apartamento, por exemplo, é uma ótima opção.
4. Cavalinha
A cavalinha (Equisetum hyemale) é uma planta é encontrada na margem de lagos e riachos na natureza. Ela é nativa de países da Américas, inclusive do Brasil. Então, ela se desenvolve bem por aqui. Ela é mais uma da lista das plantas terrestres e também aquáticas. No paisagismo, ela costuma ser utilizada em espelhos d’água, jardins e ao redor de lagos artificiais.
- Principais características: as hastes da cavalinha são verdes, ocas e eretas. De fácil cultivo, a planta não apresenta flores nem sementes. Como os cuidados são simples e suas hastes dão sofisticação aos ambientes, a cavalinha é uma planta bastante utilizada em decorações.
- Tamanho: 0,30 a 2,0 metros de altura, dependendo da variação da cavalinha.
- Exposição ao sol: sol pleno, sendo que a planta precisa de no mínimo 4 horas de sol diário.
- Rega: deve ser frequente para que o solo permaneça sempre úmido.
- Tipo de solo: úmido e rico em matéria orgânica. Pode ser feito com terra e composto orgânico ou húmus de minhoca.
- Adubação: uma vez a cada 3 meses. Ela pode ser realizada com adubo orgânico ou NPK 10-10-10.
Você consegue cultivar essa planta em vasos ou direto no solo. Entretanto, a primeira opção é melhor, pois, quando plantada no solo, a cavalinha pode invadir o espaço de outras plantas.
Texto do site: https://www.tuacasa.com.br/plantas-aquaticas/